Hoje li o post da minha amiga A ou melhor da Gija do blogue monissimas que se por um lado me deixou bastante feliz por ela, por outro fez-me reflectir sobre o meu "medo de ser feliz".
Acredito que durante algum tempo não me permitia a sentir e a abraçar esse sentimento, preocupando-me em demasia com o que os outros diziam, pensavam e com o que me rodeava. Tinha uma certa tendência (parva) para deixar que tudo e todos fossem colocados à frente da minha pessoa e daquilo que realmente me fazia feliz.
Para meu bem e daqueles que me rodeiam tudo isto aconteceu durante um curtíssimo espaço de tempo da minha vida, ninguém pode ser ela própria se passar toda uma vida com medo do que os outros possam pensar e dizer sobre ela ou então a fazer de tudo em prole daqueles que na maior parte das vezes não o merecem.
Quando decidi que estava na altura de mudar passei a se apelidada de convencida e arrogante por simplesmente insistir e demonstrar que já era altura de me preocupar seriamente comigo e sobretudo por procurar e lutar por tudo aquilo em que acredito, desde que me fizesse sentir bem. Tenho a consciência que se paga e provavelmente estou a pagar um "preço" demasiado alto por se defender este tipo de "filosofia" mas pior seria viver sem ter identidade.
Obrigada Gija por me teres feito reflectir sobre tudo isto, sem sombra de dúvida que é mesmo bom viver "sem medo de ser feliz".
Realmente os brasileiros são exímios em arranjar expressões fantásticas para caracterizar atitudes, sim porque este termo é de origem brasileira.
1 comentário:
De nada amiga... Vamos lá viver sem medo de ser felizes!!!!
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