sexta-feira, 6 de julho de 2012

A choradeira

Desde que me conheço que nunca fui rapariga de choro fácil, recordo-me de chorar quando era garota quando vi  filmes como "O Campeão", "Quando é Difícil Ser Homem", mais tarde no "Armageddon", quando o Bruce Willis sacrifica a vida em prole da felicidade da filha, para esta ( Liv Tyler) poder ficar com o bonzão do Ben Affleck. 
Também libertei umas lágrimas no Titanic quando o DiCaprio praticamente congelado larga o pequeno pedaço de madeira e afunda-se, salvando a vida à Kate Winslet e provavelmente também chorei o ver outros filmes que agora não me recordo dos nomes, mas sei que me emocionava mas rapidamente me recompunha.
Após o nascimento do miniatura deixei de ir ao cinema e de ver qualquer tipo de filmes que não sejam os infantis, claro que já houve choradeira no Rei Leão quando o maldito Scar mata o pai do Simba, no Cars 2 quando o Faisca Mcqueen se chateia à séria com o querido do Matt e o manda embora, no Marco que nunca chega a tempo para reencontrar a mãe, no Happy Feat quando o Pinguim dançarino quando é expulso da comunidade.
Mas agora a coisa está bem pior, dou por mim a chorar de emoção com as atitudes do meu filho, aliás a choradeira é de tal ordem que digo sempre para mim própria, és mesmo parva.
Começo acreditar que nós mulheres temos qualquer coisa nas hormonas, que se transformam após o nascimento de um filho, tornamos numas chorosas irreversíveis sempre com os olhos esborratados da maquilhagem. Para mim começa a ser difícil  andar maquilhada porque em três tempos fico toda esborratada (eu sei que se calhar o melhor é andar com a cara completamente lavado, mas eu adoro maquilhar os olhos, e dia que não o faça fico um bocadito para o deslavado).
Seja lá do que for a verdade verdadinha é que tenho um imenso orgulho em ser mãe do meu J.

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