sexta-feira, 27 de julho de 2012

Que dia verdadeiramente mau

Hoje foi mesmo um dia para esquecer, nem a minha novelita brasileira das 22h45 me conseguiu distrair. Ainda passei pelo ginásio onde levei os exercícios até à exaustão e transpirei como se tivesse na sauna,  mas nem assim a minha revolta se evaporou
Apesar de ser uma pessoa um tanto ou quanto pró emocional, que raramente deixo para dizer amanhã o que posso dizer hoje, é bastante difícil  conseguem tirar-me do sério e irritarem-me profundamente, aliás até há quem interprete que o facto de eu exteriorizar facilmente o que sinto, faço-o simplesmente porque estou enervada, mas tal não corresponde à verdade.
Mas hoje a coisa foi mesmo feia, estava capaz de me atirar ao pescoço de alguém, já há muito que não me sentia assim. Nem a conversa com a minha pessoa ao espelho conseguiu acalmar-me e impedir-me de chorar.
 Ora porra eu sei que todos nós cometemos erros, acredito mesmo que na maior parte das vezes é a errar que se aprende e evolui mas, o caso muda de figura quando erramos porque alguém foi incompetente e com isso despoletou um problema do raio. 
É óbvio que tive de assumir o erro porque a responsabilidade era inteiramente minha, por isso levei a bronca sem dizer um ai, mas cá dentro tudo fervia.
Agora engolir tudo isto já é algo totalmente diferente. Não suporto quando a incompetência de outros interfere com o exercício das minhas funções. Claro que vou ter de engolir e rezar para que a digestão seja rápida, mas não posso ficar caladinha e não expressar a minha indignação.
Espero sinceramente que este fim-de-semana demore uma eternidade a passar, pode ser que com a lentidão  a digestão seja feita até domingo à noite e, na segunda-feira quando voltar ao serviço este filme de terror já tenha sido arquivado.

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